terça-feira, 30 de agosto de 2016

Slow Food






                       Você sabe o que é Slow Food?
Em 1986, o jornalista Carlo Petrini já percebia que os hábitos alimentares das pessoas estavam mudando, e infelizmente se adequando a esta nova rotina frenética. Ele despertou para esta questão, quando percebeu a instalação de uma rede de restaurante fast food em um tradicional ponto turístico da Itália, quebrando anos de história e tradição gastronômica do local.

A partir daí, reivindicando por uma vida mais saudável, o italiano teve uma ideia simples, mas revolucionária: fundar um movimento que lutasse pela manutenção da boa comida e sua ligação com alimentos naturais, defendendo o uso dos produtos da terra em oposição à “fast life” e sua comida industrializada. Nascia então, o movimento “Slow Food”.

Se interpretarmos a expressão pela tradução literal do inglês, “slow food”, seria “comida devagar” ou “comida lenta”. Contudo, o significado do termo vai muito além da velocidade com que nos alimentamos, tornando-se um conjunto de princípios criados para que as pessoas comam e vivam melhor. O principal mandamento ensina que se deve reduzir o ritmo não só na hora de comer, mas também em tudo que fazemos no dia-a-dia, buscando sempre a qualidade de vida.



quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Valério Trabanco

Valério Trabanco

Valério Trabanco nasceu em 1965 e ingressou no teatro aos 16 anos. Atuou em três peças, sendo que, uma delas lhe rendeu o prêmio de melhor ator em uma adaptação de Flavio Dias para a obra “Garga o Temeário”.
Aos  18 anos trocou o experimentalismo no teatro para trabalhar no Estúdio Abril, reduto de excelência em fotografia de moda da época.
Ao longo desses anos, vem realizando realizando ensaios fotográficos e editoriais para as mais importantes revistas de moda do país, além de  inúmeras campanhas publicitárias.
















Feco Hamburger

Feco Hamburger

Feco Hamburger nasceu e trabalha em São Paulo.
Começou a trabalhar com a fotografia em um simples laboratório em P&B.
Hoje, é um fotografo consagrado na moda, na publicidade e no meio artístico.
Apesar de ter estudado física e linguística, especializou-se em Impressão fine-art. Depois abriu seu próprio estúdio e não parou maisde fotografar: fotografia editorial e campanhas de moda nacional e internacional. Seu trabalho já foi estampado em capas de revistas, como Cláudia, Daslu, Elle, etc.
Recebeu o prêmio ABRIU DE JORNALISMO, na categoria melhor ensaio fotográfico da moda.
Também dá workshops e cursos, além de expor seu trabalho (Pinacoteca de São Paula, Museu de arte Moderna e Paço Imperial no RJ.


















terça-feira, 23 de agosto de 2016

Características da fotografia editorial

Fotografia editorial 2016/2
Características da fotografia editorial

A fotografia Editorial é encontrada em revistas, catálogos e é a fotografia utilizada para ilustrar materiais, campanhas… Diferente da fotografia publicitaria, a editorial proporciona ao fotografo a liberdade de criação, podendo ousar nos detalhes da foto, assim como em sua iluminação e enquadramento.
As características que podemos encontrar em diversos trabalhos expostos são: Crédito para a modelo, fotógrafo, produtor, equipe que participou da produção, além de uma sequência de imagens padronizadas, onde o intuito é representar ou ilustrar algo e não vender produtos ou serviços. Toda produção começa na análise de um briefing, onde se é analisado o objetivo da foto, qual a tendência, então a partir dessa análise, começa a procura pelos itens, roupas, acessórios locação, que compõem o tema.Definição de Briefing na Fotografia Editorial
Definição de LOW KEY
Definição de HIGH KEY
Dicas para fazer uma fotografia em estilo High Key
  • Procure utilizar um fundo claro, preferencialmente branco, isso irá facilitar a obtenção do resultado esperado.
  • Evite as sombras, mas se for utilizá-las procure as mais esmaecidas, menos duras.
  • Faça o contraste usando pequenos detalhes da imagem, como olhos, roupas, algumas cores ou objetos, preferencialmente em cores claras.
  • Abuse da luz natural, e se preciso utilize também o flash para deixar a cena bem iluminada.
  • A intenção não é estourar a foto, então deve-se tomar o devido cuidado para não cometer este erro.

   Briefing é o ínicio de qualquer produção. É o detalhamento do trabalho a ser feito. A produção de um editorial começa com um briefing, onde a equipe envolvida pensa em um tema, uma unidade ou, um conceito. Tudo depende do tema.
As técnicas de Low Key e High Key são exatamente opostas, mas ambas trabalham com a manipulação da iluminação na fotografia. Enquanto a técnica de High Key trabalha com muita iluminação, pouca sombra e pouco contraste, a técnica de Low Key trabalha com pouca iluminação, muita sombra e muito contraste. Apesar de serem opostas, possuem muitos pontos em comum.
Enquanto a técnica de High Key valoriza a luz, a Low Key beneficia as sombras bem marcadas, as áreas escuras e os contornos, e a luz utilizada é sempre bastante dura, para favorecer os aspectos acima. O mínimo que se exige para fazer uso da técnica é o básico de conhecimento a respeito de iluminação.
Quanto à intenção ou ao objetivo da imagem/foto, enquanto que o High Key trabalha produzindo imagens alegres, com ideia de esperança e tranquilidade, o Low Key trabalha com o sentimento de tristeza, seriedade, mistério.
Para criar tais efeitos é necessário o mínimo de produção, a preparação da luz adequada, possivelmente um estúdio, ou em caso contrário pode ser feita em um ambiente natural, porém que favoreça o efeito desejado.
No caso das fotos em Low Key, pode-se aproveitar a ausência de luz, as sombras, o que é bem simples de se conseguir. O ambiente ideal para este tipo de foto é um local totalmente escuro, desta forma o próprio fotógrafo pode direcionar quanta luz quiser, para o local desejado. Uma dica é usar parede e piso escuros, pois estas superfícies não vão refletir qualquer luz que possa incidir sobre o assunto da fotografia.
Outra dica é usar somente uma fonte de luz, ou no máximo duas, e ir testando até chegar ao resultado pretendido. A segunda luz pode ser bem mais fraca, atrás do assunto, na diagonal, ou vindo de baixo, assim as sombras e silhuetas provocadas serão bem mais marcadas. Para um melhor efeito os focos de iluminação devem ser pontuais e direcionados.
Em Low Key as fotografias são formadas principalmente por tons escuros e sombras, tendo poucos detalhes iluminados apenas para sugerir o assunto.
Uma das características do Low Key é o histograma da foto, que se configura com um gráfico bem peculiar, ou seja, nele notamos que a maioria dos pixels ficam do lado esquerdo, mostrando que se trata de sombras, e apenas poucos pixels ficam do lado direito, designando os pequenos detalhes que estão iluminados.
É importante não confundir uma foto subexposta ou clipada com uma foto em Low Key. O primeiro caso é o daquelas fotos que tiveram uma exposição configurada de maneira inadequada, e que portanto se tratam de um erro de exposição. Já o segundo caso é o uso da técnica de Low Key, propositalmente, com o intuito de se obter um resultado específico.
Você já pode ter visto uma foto e ter dito ou ouvido alguém dizer que “mesmo estourada, ficou bonita!” Na verdade, o excesso de luz na foto pode ter sido proposital, usando a técnica do High Key, ou seja, captar muita luminosidade em uma foto propositalmente para que nela se destaquem alguns detalhes e texturas essenciais, que só serão vistos por meio desta técnica.
Ainda pouco conhecida por alguns fotógrafos, esta técnica faz com que os pontos do histograma se concentrem do lado direito, ou seja, do lado onde ficam os pontos de luminosidade. Entre outras coisas, podemos dizer que é o extremo oposto da fotografia low key.
Falando de modo mais simples, High Key é uma grande quantidade de luz, tons claros, na foto, porém, não é excesso de iluminação e nem muito menos uma foto estourada, já que não é resultado da configuração inadequada da exposição, pois se fosse, então seria simplesmente um erro de exposição. O High Key é o resultado da captura de uma cena clara, com assunto claro e bem iluminado, e com pouco contraste, tudo isso planejado e controlado pelo fotógrafo. A quantidade de luz captada, é exatamente a quantidade de luz esperada pelo fotógrafo, e o efeito produzido foi pensado e executado.
Com certeza, para utilizar esta técnica, são necessários alguns cuidados, especialmente com a temperatura da cor, para que a foto não fique demasiadamente azul ou amarela por exemplo.
Resumindo: para se criar uma foto High Key é necessário abusar da iluminação e da suavidade dos contornos e do branco. Geralmente, as fotos em High Key transmitem uma ideia de tranquilidade, suavidade e esperança, exatamente o oposto das fotos em Low Key.
Para se conseguir um bom efeito em High Key são necessárias além das luzes atrás da câmera, mais iluminação em todos os outros lados, além, é claro, do uso de rebatedores. Para que a foto não estoure e as sombras não fiquem muito destacadas, o segredo é utilizar luz suave. A luz pode ser suavizada por meio de tecidos, papeis ou difusores.
Quanto à configuração da câmera, deixe o diafragma aberto ao máximo, utilize um tripé e aumente o tempo de exposição, assim você maximizará os efeitos que já serão criados pelo uso da iluminação em si.
Normalmente o efeito High Key é criado no momento da fotografia e não na edição, pois vai depender bastante da produção e da iluminação utilizadas.

SEMIPRESENCIAL

SEMIPRESENCIAL
Atividade / Produção Fotográfica em grupo
2016/2

Chorar o leite derramado

 Chutar o balde

 Segurar vela

 Engolir sapo

 Tirar água do joelho

Com a faca e o queijo na mão

Pendurando as chuteiras
Modelo: Darlan Ferrari


Fotografia: Cíntia Silva