Fotografia editorial 2016/2
Características da fotografia editorial
A fotografia Editorial é encontrada em revistas,
catálogos e é a fotografia utilizada para ilustrar materiais, campanhas…
Diferente da fotografia publicitaria, a editorial proporciona ao fotografo a
liberdade de criação, podendo ousar nos detalhes da foto, assim como em sua
iluminação e enquadramento.
As características que podemos encontrar em diversos trabalhos expostos são:
Crédito para a modelo, fotógrafo, produtor, equipe que participou da produção,
além de uma sequência de imagens padronizadas, onde o intuito é representar ou
ilustrar algo e não vender produtos ou serviços.
Toda produção começa na análise de um briefing, onde se é analisado o objetivo
da foto, qual a tendência, então a partir dessa análise, começa a procura pelos
itens, roupas, acessórios locação, que compõem o tema.Definição de Briefing na Fotografia Editorial
Definição de LOW KEY
Definição de HIGH KEY
Dicas para fazer uma fotografia em estilo High Key
- Procure utilizar um fundo claro,
preferencialmente branco, isso irá facilitar a obtenção do resultado
esperado.
- Evite as sombras, mas se for utilizá-las
procure as mais esmaecidas, menos duras.
- Faça o contraste usando pequenos
detalhes da imagem, como olhos, roupas, algumas cores ou objetos,
preferencialmente em cores claras.
- Abuse da luz natural, e se preciso
utilize também o flash para deixar a cena bem iluminada.
- A intenção não é estourar a foto, então
deve-se tomar o devido cuidado para não cometer este erro.
Briefing é o ínicio de qualquer produção. É o
detalhamento do trabalho a ser feito. A
produção de um editorial começa com um briefing, onde a equipe envolvida pensa
em um tema, uma unidade ou, um conceito. Tudo depende do tema.
As técnicas de Low Key e High Key são exatamente opostas, mas ambas trabalham com
a manipulação da iluminação na fotografia. Enquanto a técnica de High Key
trabalha com muita iluminação, pouca sombra e pouco contraste, a técnica de Low
Key trabalha com pouca iluminação,
muita sombra e muito contraste. Apesar de serem opostas, possuem muitos pontos
em comum.
Enquanto a técnica de High Key
valoriza a luz, a Low Key beneficia as sombras bem marcadas, as áreas escuras e
os contornos, e a luz utilizada é sempre bastante dura, para favorecer os
aspectos acima. O mínimo que se exige para fazer uso da técnica é o básico de
conhecimento a respeito de iluminação.
Quanto à intenção ou ao
objetivo da imagem/foto, enquanto que o High Key trabalha produzindo imagens
alegres, com ideia de esperança e tranquilidade, o Low Key trabalha com o
sentimento de tristeza, seriedade, mistério.
Para criar tais efeitos é
necessário o mínimo de produção, a preparação da luz adequada, possivelmente um
estúdio, ou em caso contrário pode ser feita em um ambiente natural, porém que
favoreça o efeito desejado.
No caso das fotos em Low Key,
pode-se aproveitar a ausência de luz, as sombras, o que é bem simples de se
conseguir. O ambiente ideal para este tipo de foto é um local totalmente
escuro, desta forma o próprio fotógrafo pode direcionar quanta luz quiser, para
o local desejado. Uma dica é usar parede e piso escuros, pois estas superfícies
não vão refletir qualquer luz que possa incidir sobre o assunto da fotografia.
Outra dica é usar somente uma
fonte de luz, ou no máximo duas, e ir testando até chegar ao resultado
pretendido. A segunda luz pode ser bem mais fraca, atrás do assunto, na
diagonal, ou vindo de baixo, assim as sombras e silhuetas provocadas serão bem
mais marcadas. Para um melhor efeito os focos de iluminação devem ser pontuais
e direcionados.
Em Low Key as fotografias são
formadas principalmente por tons escuros e sombras, tendo poucos detalhes
iluminados apenas para sugerir o assunto.
Uma das características do Low
Key é o histograma da foto, que se configura com um gráfico bem peculiar, ou
seja, nele notamos que a maioria dos pixels ficam do lado esquerdo, mostrando
que se trata de sombras, e apenas poucos pixels ficam do lado direito,
designando os pequenos detalhes que estão iluminados.
É importante não confundir uma
foto subexposta ou clipada com uma foto em Low Key. O primeiro caso é o
daquelas fotos que tiveram uma exposição configurada de maneira inadequada, e
que portanto se tratam de um erro de exposição. Já o segundo caso é o uso da
técnica de Low Key, propositalmente, com o intuito de se obter um resultado
específico.
Você já pode ter visto uma
foto e ter dito ou ouvido alguém dizer que “mesmo estourada, ficou bonita!” Na
verdade, o excesso de luz na foto pode ter sido proposital, usando a técnica do High Key, ou seja, captar muita
luminosidade em uma foto propositalmente para que nela se destaquem alguns
detalhes e texturas essenciais, que só serão vistos por meio desta técnica.
Ainda
pouco conhecida por alguns fotógrafos, esta técnica faz com que os pontos do
histograma se concentrem do lado direito, ou seja, do lado onde ficam os pontos
de luminosidade. Entre outras coisas, podemos dizer que é o extremo oposto da
fotografia low key.
Falando de modo mais
simples, High Key é uma grande quantidade de luz, tons claros, na foto, porém,
não é excesso de iluminação e nem muito menos uma foto estourada, já que não é
resultado da configuração inadequada da exposição, pois se fosse, então seria
simplesmente um erro de exposição. O High Key é o resultado da captura de uma
cena clara, com assunto claro e bem iluminado, e com pouco contraste, tudo isso
planejado e controlado pelo fotógrafo. A quantidade de luz captada, é
exatamente a quantidade de luz esperada pelo fotógrafo, e o efeito produzido
foi pensado e executado.
Com certeza, para utilizar
esta técnica, são necessários alguns cuidados, especialmente com a temperatura
da cor, para que a foto não fique demasiadamente azul ou amarela por exemplo.
Resumindo: para se criar uma foto
High Key é necessário abusar da iluminação e da suavidade dos contornos e do
branco. Geralmente, as fotos em High Key transmitem uma ideia de tranquilidade,
suavidade e esperança, exatamente o oposto das fotos em Low Key.
Para se conseguir um bom
efeito em High Key são necessárias além das luzes atrás da câmera, mais
iluminação em todos os outros lados, além, é claro, do uso de rebatedores. Para
que a foto não estoure e as sombras não fiquem muito destacadas, o segredo é
utilizar luz suave. A luz pode ser suavizada por meio de tecidos, papeis ou
difusores.
Quanto à configuração da
câmera, deixe o diafragma aberto ao máximo, utilize um tripé e aumente o tempo
de exposição, assim você maximizará os efeitos que já serão criados pelo uso da
iluminação em si.
Normalmente
o efeito High Key é criado no momento da fotografia e não na edição, pois vai
depender bastante da produção e da iluminação utilizadas.